MAÇONARIA E A HISTÓRIA DO BRASIL

"Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria, presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida. De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. Da maioria deles, foram os elementos da Maçonaria os promotores. Não há como honestamente negar que o Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas.

Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria. Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o Judas, o traidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem. 

Há que se ressaltar também a grande contribuição de um maçon ilustre Francisco Antonio Lisboa, o Aleijadinho. Este grande gênio da humanidade. Maçom do grau 18, Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas.  Ao bom observador e conhecedor da maçonaria, não passará despercebido, ao conhecer a obra do grande mestre, detalhes, pequenos que sejam que lembram a instituição maçônica. Os três anjinhos formando um triangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada. 

A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria.

A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil. O grito de independência foi mera confirmação.  Ninguém ignora também que o Brasil já estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi um grande empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada.

A libertação dos escravos no Brasil foi, não há como negar, uma iniciativa de maçons, um empreendimento da Maçonaria. A Maçonaria, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem, empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, indefesamente pela emancipação dos escravos.

Para confirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.

A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimento maçônico. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.

Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças.

Fonte:

Sociedades Secretas (A. Tenório de Albuquerque)

Salve! Os Heróis da Pátria

 

A História do Brasil, a partir da Independência e mesmo antes, em muitas ocasiões mistura-se com a história da Maçonaria brasileira. Momentos gloriosos da nossa nacionalidade guardam, na memória da Pátria, a participação generosa da Sublime Instituição. No episódio da Independência, a ação decisiva coube ao príncipe Dom Pedro, cujo aniversário do nascimento comemora-se no dia 12 de outubro, Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil e Fundador do Império Brasileiro.
Nas fases mais brilhantes da nossa História encontramos os nomes dos maçons José do Patrocínio, à frente da Campanha Abolicionista; Marechal Deodoro da Fonseca, o Proclamador da República, que levou o galardão de Grão-Mestre da Maçonaria Brasileira; Rui Barbosa, Carlos Gomes, Duque de Caxias, além de centenas de outros de mesmo gabarito.
Falemos ainda de Frei Caneca, colocando-o em destaque na galeria de mártires e heróis da Pátria e da Nobre Arte, benfeitores de uma Nação que a custa de sacrifícios de seu povo e de seus líderes conseguiu abrir caminho e figurar, hoje, com destaque na vida internacional, e aos quais temos, no mínimo, a obrigação de reverenciar e mostrar como exemplos dignos do respeito dos seus pósteros, especialmente à juventude.
Aos que trouxeram para o Brasil o clima de liberdade, de cidadania, de igualdade perante a lei, do estado de Direito e de plena democracia, de que hoje usufruímos, a esses, temos o dever de honrar e de seguir-lhes os passos em direção a um futuro de total bem estar e felicidade para o nosso povo.
Em direção contrária marcham derrotistas constrangidos, saudosistas de tempos obscuros, partidários da decadência, enfim, maus brasileiros que se comprazem em palavras e atos na mórbida e inglória tentativa de aviltamento da Pátria, através da prática da corrupção por um lado, e do aproveitamento dessa corrupção para, por outro lado, fazer comparações pejorativas contra nosso País no exterior.
Escritores levianos e pesquisadores de encomenda sempre atacaram a Ordem e os seus mais abnegados representantes, seja de fora ou de dentro das nossas colunas, sempre a soldo do obscurantismo, como foi o caso do famoso Leo Taxil, que depois confessou seus crimes de calúnia e de corrupção bem paga.
O Grande Oriente do Brasil está atento a essa nova ofensiva malsã contra os heróis da Pátria e sempre se manterá na defesa daqueles que, hoje no Oriente Eterno, são atacados de forma indigna pelos que violam, mesmo em face dos mortos, o divino mandamento da fraternidade universal.


Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral
13 de outubro de 2011

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